21 Nov. /2020 “E-Tapis”, de Hao Wang e Hany uan Hu (Nanning, China). Equipamento inteligente para limpar a sola dos sapatos, que se destina a ser utilizado em espaços que exigem uma proteção especial (hospitais, residências, escritórios, escolas etc.), tendo em conta o facto de o vírus poder sobreviver até cinco dias no calçado. O utilizador fica parado no espaço indicado, e levantam-se escovas com bicos que pulverizam líquido desinfetante e limpam a sola dos sapatos. O dispositivo inclui também um sistema de desinfeção e limpeza para as escovas através de luz ultravioleta. O júri destaca a facilidade de uso por parte do utilizador e a viabilidade técnica, assim como "o design do equipamento e a possibilidade de instalação em habitações ou em espaços públicos. “Lux”, de Juan Restrepo (Eindhoven, Países Baixos). O sistema de desinfeção inteligente que utiliza luz ultravioleta para reduzir germes e organismos patogénicos que se podem propagar em espaços de banho públicos. Tem sensores que controlam o movimento dos utilizadores: quando detetam que a instalação está vazia, as luzes ultravioletas instaladas no teto ativam-se automaticamente, com uma capacidade de destruição dos organismos patogénicos em 99%. “UVClean” “Lux” O membro do júri Odile Hainaut considera que "trata-se de uma boa resposta para assegurar a segurança e a higiene adequadas em instalações de utilização pública." “OM”, de Rafael Vinader (Valência, Espanha). Totem sanitário que inclui um dispensador automático de gel desinfetante hidroalcoólico e um sistema de infravermelhos para medir a temperatura corporal a partir do pulso do utilizador. Tem um ecrã LED que apresenta a temperatura, e é especialmente indicado para as entradas de espaços públicos com muita circulação. Jordi Corral assinala que "combina dois elementos (higiene e controlo de temperatura) que vemos sempre separadamente e com soluções de design muito fracas." “UVClean”, de Lidia Grifts (Milão, Itália) e Ekaterina Epifanova (Moscovo, Rússia). Torneira equipada com compartimento com luz ultravioleta para desinfetar objetos, tais como telemóveis, enquanto os utilizadores lavam as mãos. O projeto centra-se em objetos que podem contribuir para a transmissão do coronavírus; especificamente, em telemóveis, classificado como "a terceira mão que nunca lavamos." O dispositivo é formado por uma torneira, um dispensador de sabão e um secador, que é ativado com um sistema touchless, e integra um pequeno compartimento para colocar os objetos pessoais. Enquanto o utilizador lava as mãos, os objetos são desinfetados através de um sistema de luz ultravioleta e podem ser depois recolhidos com as mãos já limpas, sem contacto com superfícies de risco. O júri valorizou especialmente "a integração da higiene pessoal com a desinfeção de objetos de uso diário, recorrendo a tecnologias já disponíveis no mercado, num dispositivo com uma interface muito fácil de utilizar." “OM” 7